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Professor é preso por suspeita de abuso sexual contra menores na Bahia

 


Por ter menores envolvidos, o inquérito corre em segredo de Justiça

 

Um ex-diretor de colégio privado foi preso temporariamente na noite de quinta-feira (21), em Riachão do Jacuípe, no interior da Bahia. Ele é suspeito de abuso sexual contra, pelo menos, dois menores de idade, um caso que chocou o pequeno município de 34 mil habitantes.

 

Conhecido como Léo Professor, Aurelino Silveira Leo Mascarenhas Filho, de 46 anos, ensinou a disciplina de Biologia nas duas escolas mais caras de ensino médio e fundamental da cidade. Há cerca de cinco anos, ele deixou de lecionar e abandonou a direção de um colégio para empreender no ramo de telefonia e eletrônicos.  

 

De acordo relatos, os abusos ocorriam na própria casa do professor. Ele dava aulas particulares de reforço para crianças e adolescentes. Em certo momento, ele começou a assediar os adolescentes e acabou tendo relações com dois da mesma família.

Ainda segundo relatos, no quarto dele haviam câmeras que filmavam tudo, assim ele ameaçava divulgar o caso, para manter os abusos, que já duravam cerca de 5 a 6 anos.

 

Uma das vítimas passou por depressão e acabou confessando o caso à família, que só fez denúncia há uns dois meses. Os dois casos eram mantidos em segredo. Um adolescente não sabia do outro.

 

O professor foi casado com uma mulher, com quem tinha uma filha de cerca de 14 anos. Após alegar que a mãe tinha transtornos, a Justiça concedeu a ele a guarda da filha, que ele tinha uma superproteção: “Ele não deixava ela ter contato com ninguém”, diz um morador.

 

Léo teria negado todas as acusações na delegacia de polícia. Ele está sob custódia na delegacia de Valente, cidade a 100 km de Riachão de Jacuípe. Por envolver menores, o caso corre em segredo de Justiça.

 

Aurelino foi preso em sua própria residência. “A polícia chegou na casa dele final do dia, na tarde de quinta-feira. Passaram duas a três horas lá dentro. Apreenderam dois computadores e três celulares”, conta um morador.

 

Na delegacia, a frieza chocou os policiais. Segundo informações de um morador da cidade, “ele negou tudo, falou que estavam armando contra ele. E tem relato de pessoas da delegacia que estranhou o quanto ele estava frio, como se nada tivesse acontecido com ele. Qualquer pessoa que fosse acusada disso estaria abalada”.  

 

Compartilhar é crime 


O caso começou a ser compartilhado em aplicativos de redes sociais, com citação de nomes e filiações de possíveis vítimas. Além de ser proibido, é passível de pena por mexer com a integridade e saúde mental de crianças e adolescentes, que acabam sendo revitimizadas.

 

FONTE: CORREIO 24 HORAS


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