Fazendeiro Nei Castelli
teria prometido pagar até R$ 500 mil para matar dois advogados em Goiânia, em
outubro do ano passado
Apontado como o
mandante do assassinato de dois advogados em Goiânia (GO), o fazendeiro Nei
Castelli, de 58 anos, estaria também envolvido na compra de decisões judiciais
investigadas no âmbito da Operação Faroeste.
A investigação apura
a venda de sentenças para legalização de terras no oeste da Bahia. O grupo
criminoso seria formado por membros do Tribunal de Justiça da Bahia
(TJBA), além de advogados e funcionários do governo.
Inquérito sigiloso da
Procuradoria-Geral da República (PGR), ao qual o Metrópoles teve
acesso, relaciona Nei Castelli a supostas compras de decisões assinadas pela
desembargadora do TJBA Lígia Maria Ramos Cunha Lima.
Lígia Cunha está
presa desde o último dia 14 de dezembro. A PGR identificou a atuação
direta da desembargadora em quatro processo e tráfico de influência em outro.
Pela atuação, a magistrada teria recebido R$ 950 mil.
O fazendeiro é citado
em dois desses processos, que tratam de uma disputa entre Castelli e a empresa
Equatorial Transmissora S.A. sobre a construção de uma passagem de linha de transmissão
na cidade baiana de Correntina.
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