O que há de pior no comando do
erário, é se vender por migalha da mercadoria entregue!
O momento é propício para boatos, especulações e toda sorte de
versões. Mas sempre haverá fundo de verdade em vozes correntes que circulam à
meia luz e em muitos espaços nos quais a política é discutida.
Os cifrões são
absurdos e dão conta da voracidade de alguns: R$ 500 mil por um voto para
afastar ou não uma autoridade do mandato, conquistado com maioria absoluta dos
votos conscientes e não venais.
Uns pretendem amealhar fortuna. Quantos anos um trabalhador que
ganha salário mínimo teria que mourejar para conseguir este valor? Impossível,
porque o que ganha dá mal mal para a sobrevivência.
Enquanto isso, na penumbra, tenebrosas transações acontecem. Alguém
está disposto a pagar o montante? De onde vem o dinheiro para a negociata?
Quais padrinhos estão envolvidos? De que forma eles pretendem reaver o dinheiro
“investido”?
Na escuridão, alguns se juntam com sede de poder e outros, ávidos
pelo dinheiro sujo, querem muitos reais nos bolsos. Note-se, para o bem da
verdade, que os mais famintos são aqueles que se apresentam como “santinhos”,
escudados em discurso religioso.
Os mais caros querem R$500 mil? Mas haverá neófitos em busca de
arrebanhar quantias mais módicas, entretanto a descaração é a mesma. E o povo
continuará a ser ludibriado, principalmente pelos mansos, sempre os mais
perigosos.
OPINIÃO DO REDATOR:
Um eleitor que vende seu voto por uma cesta básica não é menos corrupto que um político que cobra para apoiar ou não uma demanda política. Enquanto o povo brasileiro apoiar e eleger corruptos, o futuro das novas gerações estará comprometido.
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