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Delegado entra armado em escola e agride professor que advertiu filho dele em sala




Delegado afirma que professor chamou filho de 'nazista'; educador nega

 

Um caso escabroso de agressão gratuita contra um professor, que aconteceu no dia 30/06/2023, merece ser evidenciado para que possamos repensar a forma como criamos e educamos nossos filhos. Antigamente estudantes respeitavam professores, mas com as novas normas de educação praticada no Brasil há alguns anos, professores viraram bonecos (com algumas exceções) à frente das salas de aula. Durante os últimos anos, vários casos de agressões contra educadores foram mostrados nas mídias.


Esta matéria não questiona se houve ou não agressão, os motivos, nem as atitudes do estudante, mas sim o fato de que nada disso teria acontecido se os professores fossem respeitados como deveriam e principalmente, se houvessem punições rígidas.


Conforme informações do BNews, um delegado de polícia não gostou que um professor tivesse discutido com seu filho, um adolescente de 13 anos. Ele é acusado de agredir e ameaçar o educador em Guaíra, no estado do Paraná, no Colégio Franciscano Nossa Senhora do Carmo. A vítima alega que foi enforcada e recebeu voz de prisão. O caso é investigado pela Polícia Federal.


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No boletim de ocorrência, o delegado Mário César Leal Júnior relatou que o professor havia dito que "soltaria fogos de artifício" quando o adolescente saísse da escola, além de ter afirmado que o aluno era “nazista, racista, xenofóbico e gordofóbico”. O caso foi registrado na Polícia Civil como injúria.

 

O professor Gabriel Rossi afirmou, em sua defesa, que nunca chamou o estudante de nazista, mas confirmou que celebraria a saída do aluno, considerado de comportamento problemático, da escola.

 


“Eu já tinha visto ele fazer comentários de cunho preconceituoso, machista, homofóbico, gordofóbico com os professores e que todas essas coisas somavam à visão que eu tinha de comentários detestáveis que ele fazia, inclusive eu disse para ele que em alguns momentos o vi fazer brincadeiras de cunho nazista. Mas eu sei que o menino não é nazista”, relatou Gabriel ao blog de Andréia Sadi, no portal g1.

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No dia da agressão, o professor relembrou que ele e o adolescente tiveram uma conversa particular após ter sido chamado de "calvo", mas negou qualquer tipo de discussão ou menção política. Mais tarde, na saída da escola, o profissional contou que foi abordado pelo delegado.

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“Ele começou a gritar que ele era delegado e que eu estava preso. Apertou o meu braço e puxou, eu tentei sair e foi quando ele me enforcou, me jogou contra o carro dele e aí ele puxou a pistola e apontou na minha cara”, relatou.

 

Gabriel também acusou membros da polícia local de abuso de poder. De acordo com ele, ao tentar registrar um boletim de ocorrência, foi impedido por uma suposta greve na unidade.

 

O ministro da Justiça, Flávio Dino, mostrou indignação com o caso e defedeu adoção de "apurações administratitvas" na PF para esclarecimento dos fatos.


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A escola em que Gabriel é professor afirmou, em nota, que o episódio é inadmissível e que prestará suporte ao educador, que foi afastado por recomendações médicas.

 

“Vale ressaltar que nada justifica uma agressão, seja física, moral ou verbal, e será sempre um ato repudiável, independentemente das razões que possam levar alguém a cometer tal atitude”, afirmou a instituição.

 

FONTE: BNews


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