A investigação do caso concluiu que
o tiro que atingiu a vítima foi deflagrado pelo cunhado da adolescente, de nove
anos, quando a criança e Hyara brincavam com a arma no quarto dela
O inquérito policial sobre a morte da adolescente Hyara
Flor Santos Alves, ocorrida no início de julho deste ano foi concluído e
encaminhado para o Poder Judiciário, na quinta-feira (10/8).
Segundo a Polícia Civil, a sogra de Hyara Flor foi
indiciada por homicídio culposo e porte ilegal de arma de fogo, considerando
que a pistola utilizada no crime pertencia a ela. O tio da vítima foi indiciado
por disparo de arma de fogo, referente a tiros deflagrados contra a residência
do casal de adolescentes.
Ainda de acordo com a PC, o adolescente, ex-companheiro da
vítima, foi ouvido por meio de vídeo conferência pela juíza da comarca de
Guaratinga. A sua permanência na internação socioeducativa ficará a cargo do
Ministério Público e do Poder Judiciário.
A investigação do caso concluiu que o tiro que atingiu a
vítima foi deflagrado pelo cunhado da adolescente, de nove anos, quando a
criança e Hyara brincavam com a arma no quarto dela. No curso das apurações
foram analisados laudos periciais, oitivas de 16 pessoas, entre elas, duas
crianças que prestaram depoimento especial com a presença de promotor de
Justiça da Promotoria da Infância e da Juventude do Ministério Público da
Bahia.
Também foram analisadas imagens de câmera de vigilância do
endereço do fato, documentos e mensagens de celular e redes sociais, além de
apurações em campo.
As investigações da PC estiveram a cargo da Delegacia Territorial (DT), do município de Guaratinga, com o apoio da 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Eunápolis).
RELEMBRE O CASO
Hyara foi morta no dia 6 de julho, com um tiro na nuca,
dentro de casa, no município de Guaratinga, no sul da Bahia. Ela chegou a ser
socorrida por familiares do marido, mas não resistiu. Os parentes do
adolescente alegaram que o disparo teria sido acidental. A família da
vítima, por sua vez, creditou a autoria do crime ao marido e ao sogro de Hyara,
supostamente por motivo de vingança.
Segundo os familiares, Hyara teria ligado para seu pai um dia antes de ser morta, pedindo para encontrá-lo pessoalmente. Os dois não chegaram a ser ver. Para a família, ela sofria agressões e já teria até sido chicoteada com uma espécie de couro, encontrado pela avó da vítima em seu quarto, após o crime.
Um dia antes da conclusão do inquérito policial sobre esse caso, o
advogado Dr. Jota Batista cedeu uma entrevista ao site Bocão 64 analisando e falando
genericamente sobre casos como esse, ressaltando a inimputabilidade dos menores
de idade. Veja o vídeo:
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