Ela também é investigada por violência
doméstica a 11 ex-funcionárias
Dessa vez, a suposta vítima é Aline Rodrigues de Brito, de
28 anos. A jovem relatou à polícia que foi agredida por Melina, para quem
estava trabalhando como babá de suas filhas trigêmeas.
A mulher, identificada como Melina Esteves França, que
ficou conhecida na Bahia, após episódios de agressões contra funcionárias que
trabalharam em sua residência, voltou a ser alvo de denúncia, nesta sexta-feira
(1/9), pelo mesmo motivo.
Dessa vez, a suposta vítima é Aline Rodrigues de Brito, de
28 anos. A jovem relatou à polícia que foi agredida por Melina, para quem
estava trabalhando como babá de suas filhas trigêmeas, dentro da residência da
patroa no bairro de Stella Maris, em Salvador.
Segundo informações da Polícia Civil, a babá relatou que
foi agredida pela patroa e teve o celular quebrado. Ainda de acordo com a PC, a
autora, que já foi investigada pela mesma prática, será intimada a comparecer à
12ª Delegacia Territorial (DT/Itapuã) que investiga a de núncia de ameaça e
agressões sofridas pela jovem.
REINCIDÊNCIA
Em 2021, depois que Melina agrediu Raiana Ribeiro, de 25
anos, sua funcionária na época, o Ministério Público Federal (MPF) pediu a
prisão preventiva da patroa, o que foi negado por ela ser mãe de crianças
pequenas. Diante disso, o órgão informou que outras medidas cautelares foram
determinadas, como o monitoramento eletrônico.
Além das agressões à Raiana, Melina foi também investigada
por violência doméstica contra outras 11 ex-funcionárias. Ela foi indiciada por
ameaça, lesão corporal no âmbito da violência doméstica, cárcere privado
qualificado pelos maus tratos e redução a condição análoga à de escravo.
Ainda em 2021, o Ministério Público do Trabalho (MPT)
entrou na Justiça com ação civil pública contra Melina Esteves França por
submeter pelo menos duas empregadas domésticas à condição de trabalho análogo
ao de escravos. Na ação, o MPT pediu a condenação de Melina ao cumprimento da
lei sob pena de multas e a pagar indenização por danos morais coletivos de, no
mínimo, R$ 300 mil.
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