Rua Pedro Álvares Cabral (Passarela do love), uma das ruas onde se concentram estabelecimentos ocupando calçadas. |
Na última quarta-feira, 15/05/2024, um idoso de quase 82 anos que preferimos não revelar a identidade,
foi agredido e ameaçado na calçada de uma sorveteria localizada na Rua Pedro
Álvares Cabral, conhecida popularmente como “Passarela do Love”, em Eunápolis,
no extremo sul da Bahia.
É comum naquela cidade, bares, restaurantes e afins ocuparem irregularmente as calçadas com mesas e cadeiras, forçando os pedestres a se desviarem e caminharem pelas ruas, se submetendo a acidentes como escorregões, esbarrões e atropelamentos, que são comuns em áreas de diversões movimentadas, principalmente nos finais de tarde e à noite e sobretudo em finais de semana.
A situação se repete na Av. Norte Sul e em outras. Esse fato
em si já é o suficiente para perguntarmos às autoridades competentes se
Eunápolis é uma cidade sem lei, pois é inadmissível a permissão de ocupação
irregular de espaços públicos. A promotoria pública precisa agir imediatamente!
O idoso que caminhava pela calçada, percebeu que uma mulher
e outra pessoa tiveram dificuldades para passar pela calçada da sorveteria,
pois haviam pessoas ocupando mesas e cadeiras, dificultando ou impedindo a
livre circulação das pessoas pelo local. Para piorar a situação, havia um toldo
pendurado para proteção contra sol, fechando completamente a calçada, como se
fosse uma área particular, e aí foi o começo do total desrespeito aos cidadãos.
O idoso entrou no estabelecimento e reclamou da situação, ao sair, por falta de experiência, quis exercer seu papel de cidadão, reclamando das pessoas sentadas e não foi compreendido. Alguém não gostou. O idoso quis fotografar a situação da calçada e um brutamontes avançou sobre ele, segurando-o com muita força pelo pulso, machucando-o, querendo lhe tomar o celular.
Segundo o idoso, o brutamontes fez uma grave ameaça de morte, caso ele
denunciasse o fato. O idoso pediu respeito pela sua idade e foi “liberado”. Diante desse fato, também perguntamos: Eunápolis é uma cidade sem lei?
Ao chegar em casa, com o pulso machucado, o idoso comentou o ocorrido com um amigo. Esse amigo, indignado com a situação, foi ao local confrontar com palavras com o agressor e acabou sendo brutalmente agredido a socos, caindo na rua.
O agressor acabou sendo contido por um amigo que estava
sentado com ele no espaço e que supostamente seria um policial (mas essa
informação não é oficial, pois ainda não foi confirmada pelas autoridades). Com medo de represálias, o agredido não quis fazer queixa. Que cidade é essa que as pessoas vivem amendrontadas?
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As polícias Civil e Militar precisam averiguar se realmente
havia um policial no local que estava com o agressor e caso confirme, verificar
o porque que ele como autoridade não conteve toda a situação desde o início,
evitando o tumulto.
Na confusão várias motos foram derrubadas e sofreram avarias. Após a situação, o agredido foi embora e o agressor voltou a se sentar tranquilamente com os amigos e depois saiu tranquilamente do local.
O princípio do problema está no abuso dos comerciantes
ocupando as calçadas. Qualquer cidadão que reclamar estará sujeito a agressão
verbal ou física, mesmo porque, quem está “se divertindo” (algumas vezes sob o
efeito de bebidas alcoólicas) costuma se achar o gostosão, o dono da verdade,
não suportando ser questionado e o resultado quase sempre é o mesmo: violência
verbal ou física.
O idoso prestou queixa na Polícia Civil, no Polícia Militar e na Promotoria púbica.
A Polícia Militar precisa verificar se no momento da
agressão havia um policial. A Polícia Civil precisa investigar o caso e o
Ministério Público precisa determinar a permissão ou não de mesas e cadeiras
nas calçadas, para que nunca mais alguém possa perguntar se Eunápolis é ou não
uma cidade sem lei!
1 Comentários
Isso é revoltante. Já houve caso de mendigo assassinado só porque pediu uma cachaça, no Pequi.
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