Na tarde de quinta-feira (01/10/2020), policiais civis cumpriram mandado de prisão em desfavor de Samuel Kleber, conhecido como Kleber da Brastemp, suspeito de cometer abusos sexuais em cinco meninas menores de idade.
Segundo
as informações da polícia, os crimes ocorriam há pelo menos 4 anos. Das cinco
vítimas, quatro pertencem a mesma família, a mais nova tem aproximadamente 9
anos e a mais velha hoje com 17 anos de idade.
O
suspeito aproveitava da vulnerabilidade social da família das vítimas para
praticar suas investidas criminosas. Ele convidava as menores para irem até a
sua casa com a desculpa de assistir filmes, por vezes, as meninas eram
alimentadas e em algumas ocasiões recebiam alguns presentes, na sala de sua
casa, situada no bairro São Sebastião. O indivíduo colocava um colchão no chão
em frente ao aparelho de TV, reproduzindo filmes pornográficos, para em
seguida, começar os abusos sexuais.
No
prosseguimento das investigações, a polícia civil descobriu que Samuel Kleber
tinha outra menina de menor de idade, que apresentava como sua esposa, mas que
na realidade usava para atrair as outra vítimas para a sua casa, onde as cenas
de horror aconteciam.
As
meninas eram estupradas mesmo com intensos sangramentos. Na maioria das vezes elas
reclamavam de fortes dores nas suas genitálias. Nas orgias, as menores as vezes
eram sujeitadas a ver e participar juntas, dos atos sexuais.
A
polícia chegou até o suspeito após uma longa investigação envolvendo o Conselho
Tutelar. As autoridades conseguiram juntar provas suficientes para
requerer da justiça o mandado de prisão por estupro de vulnerável, conforme
prevê os artigos 217-A e o 218-A, do Código Penal Brasileiro. O suspeito foi
preso em casa não resistiu, sendo encaminhado para Hospital Municipal
Regis Pacheco, onde passou por exames de corpo de delito e, em seguida, foi
conduzido para delegacia de Canavieiras, onde será ouvido pelo delegado local,
para posteriormente, ser recambiado para o presídio Ariston Cardoso, em Ilhéus,
ficando preso à disposição da justiça.
0 Comentários