Polícia afirma que a menina era
mantida em cárcere privado há dois anos
Mais um caso escabroso de estupro de
vulnerável veio à tona na última sexta-feira, 15/07/2022, em Duque de Caxias,
na Baixada Fluminense (RJ).
Uma ambulância foi acionada para
socorrer uma menina de apenas 11 anos de idade, a um hospital, após complicações
de um parto feito em casa.
No hospital os médicos perceberam,
após exames, que a menina apresentava indícios de prática de sexo
constantemente, o que qualifica o caso como abuso sexual e estupro de
vulnerável.
Os médicos acionaram imediatamente o
Conselho Tutelar e a polícia. Na delegacia a mãe e o padrasto afirmaram que só
souberam que a criança estava grávida, na hora do parto. A mãe está sendo
investigada e já é apontada por abandono intelectual, já que a menina não
frequenta escola há dois anos, sendo que, incrivelmente, não sabe ler nem
escrever.
Segundo a mãe e o padrasto, a menina
teria sido estuprada há mais de 9 meses, por um homem armado. A polícia então
questionou o porque da menina não chegar em casa chorando, sangrando ou
apresentando comportamento não habitual. Além disso, vizinhos relataram que não
viam a menina há dois anos, o que caracteriza também a existência de crime de
cárcere privado.
Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense — Foto: Reprodução / TV Globo |
Diante desses fatos, a suspeita
recaiu imediatamente sobre o padrasto, que se recusou a fazer exame de DNA e
acabou sendo preso por policiais da Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher) do
município, neste domingo (17) por suspeita de estupro de vulnerável e cárcere
privado.
A criança e o recém-nascido estão
internados num hospital da Baixada Fluminense. A garota está bem de saúde, com
a mãe, enquanto o recém nascido está na UTI (Unidade de Terapia Intensiva
Neonatal), com quadro estável.
A polícia investiga o caso, que está
sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar.
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