O jovem é a 9ª vítima, ao todo, cinco mulheres e três homens
morreram em Mata de São João.
Foi confirmada nesta segunda-feira (11/9), a morte da criança de 12
anos, ferida na chacina ocorrida no município de Mata de São João, que teve 50%
do seu corpo queimado. A vítima estava internada no Hospital Geral do Estado e
não resistiu aos ferimento, O crime completa duas semanas. Na ocasião, uma casa
foi incendiada e nove pessoas morreram. Clique aqui e veja a matéria.
Segundo a Polícia Civil, a criança foi uma das principais pessoas
ouvidas para identificar o suspeito. Mesmo fragilizado, o jovem teria entregue
aos investigadores as características do criminoso e detalhes da tragédia.
Ainda de acordo com a polícia, o garoto, no dia do crime, teria
ficado abrigado em um dos cômodos da casa, até que conseguiu fugir e pediu
ajuda para vizinhos, duas mulheres, que abriram a porta para ajuda-lo também
foram mortas pelos criminosos.
Em entrevista ao QVP, programa da TV Aratu, a delegada Cristiane Inocência, diretora do Departamento de Polícia Metropolitana, afirmou que as execuções foram cometidas “em função de um triângulo amoroso”.
“A motivação do crime é passional”, aponta a delegada. Segundo
Cristiane, o assassino foi à casa da sogra e, chegando lá, encontrou o ex da
atual namorada no imóvel. O criminoso, então, incendiou a residência da mulher
com nove pessoas dentro, inclusive vizinhas, que testemunharam a situação e
entraram para ajudar. “É absolutamente chocante, é um crime bárbaro, absurdo”.
PRISÕES
A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) informou que
três dos quatro envolvidos na chacina que vitimou nove pessoas na localidade de
JK, município de Mata de São João, foram localizados um dia após o crime.
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Ainda de acordo com a SSP-BA, na ação, um foi preso em flagrante por homicídio qualificado e outros dois resistiram à prisão, recebendo os policiais a tiros. No revide, eles foram alvejados, socorridos para o hospital, mas não resistiram aos ferimentos. “O quarto envolvido ainda está sendo procurado dentro de uma região de mata”, explicou a diretora do Depom, delegada Cristiane Inocência.
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