Os médicos descobriram a gravidez
quando a criança foi internada com suspeita de apendicite
Mais um caso de estupro descoberto, desta vez na cidade de Casa
Nova, norte da Bahia, quando uma criança foi internada com suspeita de
apendicite e os médicos descobriram uma gestação de 10 semanas.
No desenrolar das investigações, a polícia descobriu que a criança era
abusada pelo padrasto de 54 anos há cerca de um ano, que também sofria
violência física e consequentemente psicológica. O elemento acabou preso nesta
quarta-feira, 30/09/2023.
Como a criança não tinha condições de seguir com a gestação e
baseado na lei, o aborto foi extremamente necessário.
No Brasil o aborto legal é previsto em lei ou decisão judicial e
deve ser realizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), conforme os
três critérios abaixo:
- Gravidez com risco de vida para a gestante;
- Gravidez resultante de violência sexual;
- Anencefalia fetal (bebê sem cérebro).
Se a gravidez for resultante de estupro, o aborto é permitido até
20 semanas de gestação ou até 22 semanas se o feto pesar menos de 500 gramas.
O padrasto da criança foi detido, interrogado e encaminhado para
exame de corpo de delito, para posteriormente ser encaminhado ao Conjunto Penal
de Juazeiro. Baseado na lei de proteção ao menor, a identidade dos envolvidos
permanecerá preservada.
OPINIÃO DO EDITOR:
O estupro em si já é um crime hediondo, porém estuprar uma criança
além de hediondo, é um ato de extrema burrice. O estuprador sabe que cedo ou
tarde será preso e na cadeia poderá comer o pão que o diabo amassou, nas mãos dos
colegas presidiários.
Foto da capa: Freepik
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