Menino resgatado após Conselho
Tutelar e PMDF receberem denúncias de que ele sofria maus-tratos era agredido
pelo pai, não pela madrasta
O menino de 9 anos vítima de maus-tratos em Santa
Maria foi agredido pelo pai, não pela madrasta, como divulgado
inicialmente pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Além disso, ela
não ficou presa, mas prestou depoimento na condição de testemunha e foi
liberada nessa quinta-feira (19/10), segundo a Polícia Civil (PCDF).
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Responsável pelas agressões, o pai do menino também não
ficou preso, pois não houve flagrante da violência. O Conselho Tutelar da
região administrativa pediu apoio da PMDF para verificar a situação
da vítima, devido a denúncias recebidas pelo órgão de que o menino era agredido
em casa.
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Um dos militares da PMDF que atendeu à ocorrência detalhou
que a criança tinha diversas marcas de violência pelo corpo, como cicatrizes e
queimaduras.
Imagens obtidas pela polícia mostraram, ainda, a vítima
completamente isolada. Em um dos registros, ela aparece deitado no chão; em um
terceiro, o menino aparenta estar de castigo, curvado, em uma cadeira de
plástico.
Pai que matou filhinha bebê pagou caro pela atrocidade
No momento da abordagem da corporação, na casa da vítima,
estavam apenas o menino e a madrasta dele. À polícia eles contaram que o pai
havia cometido os maus-tratos.
A criança e a madrasta dela, na condição de testemunha,
foram levados para a 20ª Delegacia de Polícia (Gama). Posteriormente, o pai do
menino se apresentou para prestar depoimento e também foi liberado.
O Conselho Tutelar assumiu os cuidados da criança. A
ocorrência ficou registrada como violência no âmbito da Lei Henry Borel, e
o caso será investigado pela 33ª DP (Santa Maria).
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