Imagem: Homenagem da AMEB - Associação dos Músicos do Extremo Sul da Bahia. |
Por volta das 20h30 de domingo, 27/04/2025, um crime brutal aconteceu
em Itabela, no extremo sul da Bahia, quando o músico Josemar Xavier Pereira, de
38 anos, mais conhecido como Jô Xavier, da BandaLana, foi covardemente
assassinado a tiros em um bar localizado na Rua Dr. Talma Sampaio, no bairro
Bandeirantes, na frente de várias pessoas.
O suspeito do crime é um mototaxista e servidor público que atua
como agente da Guarda Civil, identificado como Paulo César Santos, de 37 anos,
apontado por testemunhas como o autor do crime citado.
Inicialmente a polícia trata o caso como crime passional, ou seja,
movido por ciúmes. O suspeito entrou no bar onde o músico estava em companhia
de amigos e de uma mulher, e de acordo informações de populares, ele fez pelo
menos cinco disparos pelas costas, sendo que dois atingiram fatalmente a vítima.
As primeiras informações são de que o assassino não teria aceitado
a separação com a mulher e acusava Jô Xavier de supostamente ter um
relacionamento amoroso com sua ex, mas essa informação não é oficial e a
polícia deverá desvendar o caso.
O servidor que possui 16 anos no exercício do cargo público, não
estava em serviço. Após o crime ele fugiu para rumo ignorado.
Em nota prefeitura informou que a Guarda Municipal de Itabela não é
armada e que ele foi suspenso preventivamente conforme determina o Artigo 156
do Estatuto do Servidor Público Municipal, enquanto as investigações seguem em
andamento.
O crime chocou a comunidade, uma vez que os personagens envolvidos ocupam funções de destaque no município. O músico Jô Xavier era conhecidíssimo e muito querido na região, levando o Axe Músic através da sua energia nos palcos, em shows por todo o Brasil.
O velório está marcado para início às 14 horas na Câmara de
Vereadores de Itabela. Não temos informações sobre o sepultamento.
Músicos, amigos, fãs e familiares lamentam a morte precoce de um
ser humano cheio de vida e de projetos.
Normalmente no Brasil, algumas pessoas que trabalham como
policiais ou guardas, se sentem como deuses e donos da verdade, muitas vezes
agindo com excessiva rispidez e violência numa clara demonstração de abuso de
autoridade. São casos raros, mas que demonstram claramente a falta de preparo
psicológico para assumirem esses cargos tão importantes na comunidade. É
preciso rever os procedimentos de avaliação psicológica, afinal essas pessoas
lidam com vidas.
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