Média móvel de mortes
causadas pelo novo coronavírus no Brasil chega a 1.572, também novo recorde
Com mais 1.972 vidas
perdidas nas últimas 24 horas, recorde desde o início da pandemia, a média
móvel de mortes causadas por Covid-19 no Brasil chegou a 1.572 nesta
terça-feira (9/3), também a maior já registrada. O indicador, em comparação com
o verificado há 14 dias, sofreu acréscimo de 39,9%, indicando tendência de alta
nos óbitos.
Foram 70.764 novos
infectados nas últimas 24 horas. Os dados são do mais recente balanço
divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). No total, o
Brasil já perdeu 268.370 vidas para a doença e computou 11.122.429 casos de
contaminação.
Devido ao tempo de
incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para
que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás.
Variações na
quantidade de mortes ou de casos de até 15%, para mais ou para menos, não
são significativas em relação à evolução da pandemia. Já percentuais acima ou
abaixo devem ser encarados como tendência de crescimento ou de queda.
Os cálculos são feitos
pelo (M) Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, e se
baseiam nos relatórios repassados pelo Ministério da Saúde. Essas informações
também alimentam o painel interativo com notícias sobre a
pandemia desde o primeiro caso da doença registrado no país.
Média móvel
Acompanhar o avanço
da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou de casos está
longe do ideal. Isso porque eles podem apresentar variações diárias muito
grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo,
é comum perceber redução significativa dos números.
Para reduzir esse
efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente
utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes
divulgadas em uma semana dividida por sete.
O nome “móvel” é
porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.
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