 |
| Foto: Reprodução Redes Sociais |
O prefeito de Queimadas (a 302 quilômetros de Salvador), André Andrade, teve que tomar uma atitude drástica, mas muito responsável e compreensível, a proibir qualquer tipo de aglomeração e inclusive, suspendeu as aulas no município, depois que uma criança de apenas seis anos de idade, foi infectada pelo novo coronavírus e acabou morrendo em decorrência das manifestações da Covid-19.
A pequena Ana Vitória Oliveira Mercês, morava no distrito de Espanta Gado. O local recebeu medidas restritivas de isolamento mais severas, depois do ocorrido. Lá não é mais permitido funcionamento de igrejas, bares, restaurantes ou quiosques. Já na zona urbana da sede do município, o comércio é liberado desde que sigam as recomendações, distanciamento e liberação de álcool aos clientes, pelos comerciantes.
O prefeito gravou um vídeo na sexta-feira, 03/09/2021 e publicou nas redes sociais, divulgando as novas medidas, já publicadas no Diário Oficial.
No povoado onde a criança residia, a partir de agora não é permitido funcionamento de igrejas, bares, restaurantes ou quiosques. Na zona urbana, essas atividades seguem permitidas, com capacidade total, contanto que respeitem o distanciamento social e ofereçam álcool gel à população.
Após este caso, onde a menina foi a 33ª vítima da Covid-19, o prefeito deixou um recado a todos:
"Um recado aos pais, aos tios, avós: segurem suas crianças em casa, não permitam que elas vão aos parquinhos de diversão nesse período", pediu o prefeito.
Algumas prefeituras baianas, baseadas na falsa sensação de segurança após vacinas, começam a amenizar normas de segurança, permitindo aglomerações a determinados números de pessoas. Infelizmente, este caso é uma prova de que não há indícios reais de segurança, que nos permitem tranquilidade. A liberação de aulas, igrejas, bares, shows, etc, tem que ser muito bem pensado com responsabilidade.
0 Comentários