A atual gestão herdou dívidas
gigantescas e problemas diversos deixados pelo governo anterior. A saúde estava
totalmente sucateada, a educação com os seus eventuais problemas com escolas
abandonadas, equipamentos destruídos, transporte escolar precário, etc, e para
completar, veio o coronavírus com suas consequências e o temporal que devastou
toda a região.
O governo municipal tomou as rédeas
da situação e luta para colocar a cidade nos trilhos, mas infelizmente alguns
acontecimentos provocados pela ferrenha oposição, tendem a manipular a opinião
pública, com a clara intenção de desgastar a imagem da prefeita Cordélia Torres
(UB).
A GREVE EM EUNÁPOLIS:
O governo federal liberou um aumento
de 33%, aumentando o piso nacional que era 2.566,00, para para R$ 3.845,00
aproximadamente, sem se preocupar ou citar de onde viria o dinheiro, mas isso
não tira das prefeituras o direito de administrar suas contas. As prefeituras
não podem é pagar abaixo do piso nacional e precisam resolver outras demandas.
Eunápolis já pagava cerca de
3.600,00, ou seja, muito acima do piso nacional anterior. A gestão fez os
cálculos e ofereceu um aumento de 14,42%, colocando os vencimentos no valor de
R$ 4.201,00, muito acima do piso nacional atual.
A atual gestão afirma que tem
professores que ganham R$ 5.500 reais e outros até R$ 8.000 reais mensais e que
os pagamentos são sempre antecipados.
O aumento exigido pela classe em
greve, colocaria o orçamento da prefeitura numa situação de risco, pois caso
fosse acatado, iria influenciar e muito, inclusive nas próximas gestões, na
administração geral do município, causando uma crise financeira. A prefeitura
também tem outras prioridades. Não se pode governar pensando apenas na
educação.
Em entrevista ao Bahia Notícias, Cordélia
disse que muitos professores não concordam com a greve da APLB/Sindicato e
querem estar na sala de aula: “Nossos alunos que ficaram dois anos sem aula
devido à pandemia, agora são obrigados a ficarem em casa. A greve da
APLB/Sindicato prejudica cerca de 20.000 alunos.”
Ainda segundo a prefeita, a greve
decretada pela APLB/Sindicato, que já dura quase dois meses, é meramente
“política”. Recentemente uma decisão judicial determinou que 50% dos
professores voltassem às salas de aula.
Nas manifestações, os professores
reivindicam mais investimentos na educação e mais diálogo, entretanto como
haver diálogo se um lado tende a permanecer impassível, impondo sua condição?
A verdade é que a greve está causando
uma bagunça generalizada, prejudicando pais e alunos. Na manifestação de
sexta-feira, 10/06/2022, haviam muitos manifestantes que integram os quadros de
outras instituições de ensino. Durante a passeata, ouviam-se gritos de “Fora
Bolsonaro”, o que caracteriza ainda mais a intenção política.
Será que tem alguém querendo se
projetar politicamente para uma provável disputa a vereador nas próximas
eleições? A população nesse momento começa a questionar sobre o assunto,
analisando os dois lados da moeda.
Essas greves são recorrentes, desde
outras gestões, quando a classe reivindicava determinados valores e só recebiam
menos da metade. Todo prefeito gostaria de dar os aumentos, mas existe uma
coisinha chamada “saber administrar”.
É preciso, nesse momento, mais do que
nunca, que haja consenso e bom senso, com o pensamento unido voltado para o
todo, na comunidade. Administrar uma cidade não é fácil e todos precisam estar
empenhados pelo bem comum.
1 Comentários
Até quando vai usar essa desculpa de que governo anterior deixou problemas? Já se passaram um ano e meio de governo e nada.
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