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Um possível afastamento da prefeita poderá gerar insegurança política que afetará principalmente as pessoas humildes em Eunápolis


 

Após denúncias de irregularidades no Pedrão 2022, festa junina tradicional em Eunápolis, no extremo sul da Bahia, a Câmara de Vereadores aprovou a recepção da tal denúncia e criou a Comissão Processante, composta por três vereadores, para apurar as supostas irregularidades.


No dia 24/04/2023, após aprovar o parecer por unanimidade, a Comissão Processante encaminhou a documentação à Mesa Diretora, que em seguida foi publicada no Diário Oficial, concluindo pelo afastamento cautelar da prefeita Cordélia Torres, para dar início aos trabalhos de apuração das supostas irregularidades.


Nesta quinta-feira, 27/04/2023, a Câmara de Vereadores decidirá pelo afastamento ou não da prefeita, a partir do dia 04 de maio. A aprovação do afastamento depende de dois terços dos votos dos vereadores (12 votos). A votação deverá ser aberta, não dando chance a nenhum vereador ocultar sua opinião.


A prefeita tem o direito democrático de defesa e deverá recorrer para a sua permanência no cargo, caso a câmara opte pelo afastamento, entretanto, pessoas ligadas ao jurídico afirmam categoricamente que, se houve algum crime, só o poder judiciário tem direito, através de processos legais, de afastar ou não a gestora e não os vereadores. Quem está certo?


Nesse momento crítico, as opiniões se divergem e a cidade sofre. Caso o poder mude de mãos, é quase certeza que os próximos ano e meio, serão de sofrimento para o povo, pelos motivos óbvios que são adaptação da nova gestão que vai demorar para assimilar a situação real do município em busca de soluções. Tudo que já foi encaminhado poderá parar no tempo e o povo humilde será a principal vítima do caos.


Por Adilson Bahia



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