Ao dar entrada no hospital, o suspeito
disse que menino de 7 anos havia caído da escada, mas lesões não condizem com a
versão do pai
Um crime hediondo foi registrado em Mogi das Cruzes, região
metropolitana de São Paulo, capital, na noite de quinta-feira, 22/06/2023: Um
homem espancou até a morte o próprio enteado, uma criança de apenas 7 anos de idade,
na sua residência, em Guararema.
O anjinho Lucas Henrique de Lima Franco Leão deu entrada no pronto-socorro
do hospital com ferimentos generalizados no corpo, apresentando ferimentos nos
braços, ombros, cabeça, costas, barriga e pernas.
O pai disse aos médicos que o garoto havia caído, mas a
profissional plantonista da saúde percebeu que a informação do padrasto não era
condizente com os ferimentos, e então alertou a direção do hospital.
Por volta das 4h00 da manhã de sexta-feira, 23, a Polícia Militar
foi acionada por médicos do Hospital de Clínicas Luzia de Pinho Melo e para lá
se dirigiram, para averiguar uma suspeita de espancamento com resultado fatal.
Questionado pela polícia, o padrasto Marcelo Bezerra Leão acabou confessando
que espancou Lucas com socos pelo simples motivo do menino ter tentado entrar
na cozinha da casa, cuja porta estava trancada. Ao perceber que o menino
apresentava espasmos, o padrasto levou a criança ao hospital.
O menino tinha fome e tudo que queria era comer, mas acabou pagando
com a vida, nas mãos de um *&¨%$#@ sem noção e sem amor à vida.
NÃO FOI A PRIMEIRA VEZ:
O elemento, que deveria proteger a família, confessou ainda que em
abril deste ano, também bateu no menino só porque ele havia pedido ovos de
Páscoa. A criança, na época, deu entrada num hospital da região com uma fissura
em um fêmur.
Segundo informações do R7, o padrasto Marcelo e a mulher têm mais dois filhos adotados. Ele é
ex-tutor do Conselho Tutelar e dono de uma empresa de recreação infantil (quem
diria...!). O sujeito ainda relatou à polícia ter dado palmadas fortes nas
nádegas e nas costas, por motivos fúteis.
O caso é investigado pela Delegacia de Polícia de Guararema.
0 Comentários