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| Fotos: Reprodução. |
Algumas pessoas se sentem tão poderosas que não pensam duas vezes antes de cometer algum crime
Um vídeo que viralizou no país inteiro mostra um crime absurdo na
madrugada de quinta-feira, 06/03/2025, na área interna de um motel às margens
de BR-424, em Garanhuns, no estado do Pernambuco.
Câmeras de segurança flagraram Luciano de Souza Cavalcanti, de 60
anos, ex-vereador de Tupanatinga, atirando em uma jovem de 23 anos. O crime repercutiu na região e em todo o país, já que
foi mostrado por gigantes da comunicação nacional.
O vídeo mostra o ex-vereador de cueca. Ao lado dele estavam duas mulheres que tentavam sair do estabelecimento. Apesar de não ter áudio, o vídeo sugere uma discussão. Em determinado momento o homem saca a arma que estava na parte de trás da cueca, e efetua 5 disparos contra a terceira jovem que aparece no vídeo e ingenuamente parece não esperar a reação violenta e nem ao menos tenta correr.
A vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ao Hospital Regional Dom Moura, passou por intervenções cirúrgica e continua lutando pela vida com o quadro de saúde considerado estável.
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Acusado chega à delegacia sem algemas. Foto: Captura de imagem de vídeo.
Luciano foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia de Garanhuns, onde estranhamente chegou sem algemas, juntamente com as duas mulheres que testemunharam o fato. Informações das mídias regionais dizem que ele já foi detido em outra ocasião por posse de um
arsenal de armas. Em 2004 foi eleito vereador de Tupanatinga e também
participou das eleições municipais de 2024, ficando como suplente.
O caso gerou comoção. A população e familiares da vítima clamam por
justiça. Será que ele vai receber as punições das leis ou simplesmente vai sair
de boa após a defesa de um bom advogado?
Segundo informações da TV Guararapes, o ex-vereador foi encaminhado ao Fórum da cidade para passar por
audiência de custódia. Por meio de nota, o Tribunal de Justiça de Pernambuco
informou que converteu a prisão em flagrante para prisão preventiva. O acusado
foi encaminhado para a cadeia pública de Garanhuns, mas devido a repercussão do
caso, foi permitido à autoridade policial que transferisse o preso para outra
unidade prisional, para a própria segurança do mesmo. Continua após os links abaixo.
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A defesa do acusado disse ser contrário à decretação da medida, por considerar ser extrema, principalmente pelo fato de o acusado ser portador de problemas de saúde devidamente comprovadas, incluindo transtornos psiquiátricos, que demandam de acompanhamento médicos e psiquiátricos contínuos.
A pergunta que não quer calar: Afinal, ele vai continuar preso ou
não? Quem tem transtornos psiquiátricos não deveria ficar para sempre internado
numa unidade especializada?
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