O empresário da Barra foi ouvido na
quinta (23) e o juiz decidiu manter sua prisão
A internet não é terra sem lei. A manipulação de celulares em
acesso às redes sociais, sites ou e-mails não passa despercebida quando o uso
passa a ser para fins criminosos. Não adiante usar VPNs para mudar o endereço
de IP, porque um dia a casa cai. Um dia o usuário comete falhas e passa a ser
rastreado pela Polícia Federal.
Foi o que supostamente aconteceu
com o empresário Marcelo Araújo Pinto, de 59 anos, casado, morador do bairro da
Barra, em Salvador. Ele usava um símbolo da PF
no seu perfil social e conheceu uma mulher do Paraná há 6 anos atrás, com quem manteve um
relacionamento virtual.
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Segundo informações, depois de ganhar a
confiança da mulher, ela gravava cenas de sexo com a própria filha de 13 anos de idade e enviava os vídeos para o
sujeito, que, segundo informações da polícia, pagava entre R$ 50 a R$ 80 reais
por vídeo.
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De alguma forma a PF
detectou a troca de mensagens e moço passou a ser alvo de investigação. Ele
acabou preso por estupro de vulnerável por meio virtual e por armazenamento de pornografia
infantil.
A delegada Simone Moutinho,
da Delegacia Especial de Crime contra a Criança e o Adolescente (DERCA), informou
que o dito cujo “não levantava qualquer suspeita”, inclusive que a esposa “passou
mal e disse não saber que o marido tinha um relacionamento, tampouco que
cometia o crime”.
O suspeito acabou
preso na última terça-feira, 21/03/2023 e passou uma audiência de custódia na
manhã de quinta-feira, 23. O juiz Arlindo Alves dos Santos Junior decidiu
manter a prisão preventiva e o empresário foi encaminhado para um presídio de Salvador.
O caso será mantido em segredo de justiça, por envolver uma pré-adolescente
de 13 anos. A mãe da menina também foi presa.
TEXTO ADAPTADO POR
ADILSON BAHIA
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